sábado, 27 de março de 2010

O pássaro prisioneiro

Sou um pássaro, me chamam de pica-pau. Sou colorido, meio atrevido e comelão. Adoro aparecer e fazer buracos por aí.
Num dia lindo e ensolarado eu passeava pelo campo, de repente surgiram uns homens que me pegaram para vender na cidade na cidade.Onde vivo hoje. Embora seja um lar harmonioso vivo preso e infeliz junto com outros pássaros.
Agora deixe-me contar como fui capturado.Como de costume fui fazer meus exercícios,passear e amolar o bico nas belas árvores.Quando parei para descançar me distraí,por isso não percebi os caçadores se aproximarem nem deu tempo sair correndo o melhor voando.Foi dessa forma que me dei mal e acabei numa gaiola.
Antes de ser engaiolada eu era muito feliz. nasci numa ninhada grande, além de muitos primos. Quando nos juntávamos, ah! Como fazíamos barulho, não tinha pra outros pássaros. Fazíamos,voos rasantes nos campos as árvores sofriam até de escode-escode brincávamos.
Mamãe adora ver-nos voar de lá para cá. Papai ria muito.Como sinto saudades dessa época! Nós nos divertiamos olhando de lá de cima papai e mamãe morrendo de rir de nossas brincadeiras. Que saudades da família reunida!
Eu gostaria de ter podido dezer para aqueles homens o quanto foi difícil perder minha liberdade a qual é parte natural de cada ser vivo.Também dirai que me senti violentado ao ser arrancado do meu habitat e da minha família.
Eu posso dezer com toda certezaque liberdade não tem preço!!

Olho no espelho
me vejo feia
sombria

sem alegria
sem brilho
ofuscada,vazia

como a escuridão da noite
o aviso da tempestade
uma mata devastada

como uma flor
sem beleza
sem vigor

como uma casa vazia
um quadro abandonado
um espelho quebrado

como um coração
sem amor
desiludido

um olho sem visão
uma mão sem a outra
como pés que não andam

como uma pergunta sem resposta
um sorriso sem verdade
uma palavra falsa

O espelho me assusta
como enfrenta-lo?
terei forças?

I.C.S.

terça-feira, 23 de março de 2010

descobri nada era mais como deixei.

Fazia doze anos que não visitava meus parentes. Tamanha foi a decepção. Mas ao continuar as vsitas a outros parente também tive muitas alegria.
Nunca desejei tanto viajar como dessa vez. Ao chegar me senti em casa, fui bem recebida afinal era casa do meu cunhado e de sua mulher. Uma pessoa difícil, porém eu sabia como lidar com ela.
Agora encontrar as meninas, que deixei criança, já moças feitas não foi nada facil.Principalmente que o tio delas, marido, viajou só dois anos antes então duas semanas depois eu não aguentava mais.A mais velha mostrava indiferença através de brincadeiras de mau gosto. Quando percebi foi horrivel. Porque eu achava que seria recebida como a tia, casada a 25 anos com o tio delas, apenas doze anos me fez sentir como se fosse a outra ou a intusa
Felizmente ao chegar em Alagoas, que também fazia doze anos que não os via, fui recebida com muito carinho pela minha tia,prima, as sobrinhas que já estavam moças, que as deixei com 5 a 6 anos de idade. Que difereça! São meigas, educadas, respeitosas. Ao cotrario das sobrinhas que me receberam com indiferença. Elas o recebeu como tio. Isso salvou minhas férias.

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